Estando entre uma dos registros financeiros mais importantes de uma empresa, o balanço patrimonial, ou balanço contábil, serve para avaliar a saúde dos negócios. Além disso, serve como termômetro para possíveis investidores.
O que é um balanço patrimonial?
O balanço patrimonial é um recurso que pode ser mobilizado por todo tipo de empresa, desde os micro até os grandes empreendimentos. Suas funcionalidades, vantagens de utilização e como criar seu próprio balanço, você aprende no artigo de hoje no blog do Grupo Compile.
Uma das principais utilizações deste tipo de registro é o levantamento de dados a respeito do patrimônio líquido de uma pessoa ou empresa. Mede-se essa contabilização com base na relação de ativos e passivos existentes. Em geral, os ativos são os recursos disponíveis, enquanto os passivos são os valores que devem sair em forma de compras e pagamentos.
Um ativo pode ser uma quantia em dinheiro, valores a receber de clientes, carros e imóveis. Também é preciso considerar ativos como o maquinário e equipamento de uma empresa.
Já o passivo pode ser traduzido por uma conta a pagar, aluguéis, salários, impostos e até mesmo empréstimos e financiamentos. Assim, o balanço patrimonial serve como uma forma de visualizar a situação financeira de um empreendimento no momento da análise.
Porém, se os ativos superam os passivos, significa que há mais recursos em caixa do que deve ser gasto com as despesas. Do contrário, é preciso procurar detalhes sobre o que pode estar acontecendo, pois passivos maiores que ativos podem indicar sinais de instabilidade financeira.
Como fazer o balanço patrimonial?
Primeiramente, é preciso ressaltar que um balanço patrimonial deve ser feito respeitando-se toda a regulamentação brasileira para a divulgação de demonstrações financeiras.
Isso significa que o documento precisa estar de acordo com os parâmetros da legislação, o que inclui o método de equivalência patrimonial para empresas coligadas.
Em geral, a montagem de um balanço contábil é relativamente simples, com a demonstração de ativos, passivos e ativos líquidos, que são o resultado dos ativos após a liquidação de passivos.
Portanto, para que nenhum detalhe fique de fora da contabilização, é necessário relacionar todos os itens do documento. Após todos os ativos e passivos estarem no balanço patrimonial, é possível calcular o que está de fato disponível nas contas e ambientes da empresa.
Dicas sobre ativos e passivos
Os ativos e passivos também têm subgrupos, sendo eles circulantes e não circulantes. Assim, os recursos circulantes são aqueles que geralmente estão atrelados a prazos curtos, seja na necessidade de realizar compras ou pagamentos.
Por exemplo, o estoque de uma loja é um ativo circulante, uma vez que constitui um patrimônio da empresa. Este, por sua vez, pode virar dinheiro de maneira rápida. Porém, já o maquinário, embora seja ativo, não é circulante, uma vez que sua vendagem depreende muito mais tempo do que a de produtos.
Os passivos, por sua vez, são circulantes quando se trata de pagamentos cotidianos e já programados para ocorrer ao longo do período de exercício. É o caso de contas e salários.
Já os não circulantes caracterizam-se pelos prazos que superam o ano de exercício. Empréstimos e financiamentos costumam estar elencados nessa categoria.
Quer ter a melhor gestão financeira digital? Conheça a proposta do Grupo Compile!
